Embrace participa de simulação de desastre no Aeroporto
- Heddy Patrick Alves Garcia
- 5 de out.
- 2 min de leitura

O Aeroporto Internacional de Charlotte Douglas realizou neste sábado (4) um grande exercício de emergência, parte do treinamento trienal exigido pela Administração Federal de Aviação (FAA), para testar a resposta conjunta a desastres aéreos. A simulação envolveu mais de 100 socorristas e voluntários representando passageiros feridos, com o objetivo de aprimorar a coordenação entre equipes médicas, bombeiros, polícia e a administração do aeroporto.
Entre os participantes convidados esteve o diretor executivo da organização Embrace All Latino Voices, Patrick Garcia, que representou a instituição durante todo o treinamento. A presença da Embrace teve como propósito fortalecer a parceria entre a organização, o Aeroporto Internacional de Charlotte Douglas e a cidade de Charlotte, além de oferecer um olhar comunitário sobre a comunicação com vítimas e famílias que não dominam o inglês em situações de emergência.
Parte importante da participação da Embrace foi ressaltar que os socorristas precisam estar preparados para lidar com múltiplos idiomas além do espanhol, especialmente o português. Durante o treinamento, Patrick Garcia atuou como uma das supostas vítimas e se comunicou exclusivamente em português, justamente para testar e reforçar a importância de haver atendimento também nessa língua — considerando que a população brasileira é uma das que mais cresce nas Carolinas.
Patrick Garcia destacou a excelência do trabalho realizado pelas equipes de resposta e elogiou a estrutura montada para o exercício. “Há muitas coisas boas e uma estrutura altamente profissional para resposta rápida”, afirmou. “Mas, da perspectiva de turistas e residentes que não falam inglês fluentemente, ainda há pontos que podem ser aprimorados. Sou grato à administração do aeroporto e aos serviços de primeiros socorros pelo convite e pela abertura em incluir a Embrace nesse processo de aprendizado coletivo.”
Segundo a administração do aeroporto, o feedback dos observadores e das organizações participantes será incorporado aos planos de resposta e comunicação, garantindo que futuros incidentes contem com uma atuação cada vez mais inclusiva, eficiente e humana.














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